A investigação sobre o desaparecimento de Vitória continua avançando, e novos detalhes vieram à tona nos depoimentos colhidos pela polícia. A CNN teve acesso a trechos dessas declarações, que podem ser cruciais para esclarecer o que aconteceu na noite em que a jovem foi vista pela última vez. O relatório preliminar deve ser finalizado nos próximos dias, trazendo um panorama mais detalhado do caso. Entre os depoimentos mais impactantes está o de uma vizinha de Maicol, que revelou ter se mudado do bairro por medo do suspeito após o sumiço da jovem.
Essa testemunha, que morava próxima a Maicol e conhecia alguns aspectos de sua rotina, decidiu espontaneamente ir até a delegacia para contar o que presenciou. Ela relatou que sempre se sentiu desconfortável com a presença do homem na vizinhança, mas nunca havia tido um motivo concreto para denunciá-lo. O desaparecimento de Vitória, no entanto, fez com que reavaliasse tudo o que já havia visto e ouvido sobre o suspeito.
Segundo seu relato, ela nunca havia visto Vitória na casa de Maicol, nem qualquer outra mulher, mas percebeu uma movimentação incomum na residência na noite do desaparecimento. Por volta da meia-noite, a testemunha observou o carro de Maicol chegando à casa. O que chamou sua atenção foi o fato de que ele parecia estar realizando algum tipo de manobra estranha na garagem. Embora não tenha conseguido ver exatamente o que ele fazia, o comportamento do suspeito a fez lembrar de outras ocasiões em que amigos dele usaram drogas no local.
Em um momento específico, a vizinha ouviu Maicol repetir algumas vezes a frase: “O carro está bom.” Para ela, a cena parecia incomum, mas na hora não deu tanta importância. No entanto, ao saber do desaparecimento de Vitória no dia seguinte, começou a conectar os fatos e passou a se sentir inquieta. Diante dessa sensação de insegurança crescente, tomou a decisão de se mudar da casa onde morava.
A má fama de Maicol na vizinhança
Outra testemunha ouvida pela polícia confirmou que Maicol nunca foi bem-visto pelos moradores do bairro. Esse segundo depoente, que também mora na região, disse que, embora não tivesse contato direto com o suspeito, sempre ouviu comentários negativos sobre ele.
Na noite em que Vitória desapareceu, o vizinho afirmou que não viu a jovem, mas notou que havia uma movimentação estranha na casa de Maicol. Ele relatou ter visto dois ou três homens no local por volta da 1h da manhã, um horário incomum para encontros sociais na região.
No dia seguinte, quando soube do desaparecimento, sentiu um peso na consciência e começou a repassar mentalmente tudo o que tinha percebido na noite anterior. A situação o deixou tão angustiado que ele chegou a procurar um amigo para pedir conselho sobre como deveria agir. No fim, optou por prestar depoimento à polícia, esperando que suas informações pudessem ajudar na investigação.
O avanço da investigação
Com o acúmulo de depoimentos e novas evidências sendo analisadas, a polícia trabalha intensamente para esclarecer o caso. O relatório preliminar, que deve ser concluído em breve, poderá indicar novos caminhos para a resolução do mistério.
O desaparecimento de Vitória tem gerado grande preocupação entre os moradores do bairro, que agora estão mais atentos a qualquer detalhe que possa contribuir com a investigação. A família da jovem segue aguardando respostas, na esperança de que a verdade seja revelada e que a justiça seja feita.
Enquanto isso, os investigadores seguem coletando mais informações e cruzando dados para entender melhor o que aconteceu naquela noite. A expectativa é que, com o avanço das apurações, seja possível determinar se Maicol realmente tem envolvimento direto no caso ou se sua má reputação na vizinhança apenas o colocou no centro das suspeitas.
O que se sabe até agora é que cada detalhe importa e que os depoimentos das testemunhas desempenham um papel essencial na reconstituição dos acontecimentos. Nos próximos dias, a polícia deve divulgar novas atualizações sobre o caso, trazendo mais clareza para uma história que ainda está envolta em mistério.