O Castelo de Windsor: Um Ícone da Monarquia Britânica

O Castelo de Windsor, localizado nos arredores de Londres, é uma das construções mais emblemáticas da história britânica. Com quase mil anos de existência, ele não é apenas o maior castelo habitado do mundo, mas também um marco que testemunhou eventos históricos significativos. Desde a sua fundação em 1070 pelo rei Guilherme I, o castelo serviu como residência de 40 monarcas, cada um contribuindo para sua rica tapeçaria de história.

A Construção e Evolução do Castelo

A construção do Castelo de Windsor começou em 1070 e foi concluída por volta de 1086. Pensado como um local estratégico para proteger a família real de possíveis ataques, o castelo foi projetado com muralhas robustas que permanecem até hoje. Ao longo dos séculos, ele passou por reformas e ampliações, especialmente sob o reinado de Carlos II no século XVII, que buscou embelezar o local com novas salas decoradas com murais impressionantes.

Um Testemunho de Resistência

O Castelo de Windsor não é apenas um símbolo da realeza, mas também um testemunho de resistência. Durante a Segunda Guerra Mundial, a princesa Elizabeth e sua irmã foram levadas para o castelo como medida de segurança. O local, que já havia sido um refúgio seguro no passado, tornou-se uma fortaleza, com abrigos construídos para proteger os moradores de ataques aéreos. A história do castelo é marcada por momentos de desafios e vitórias.

Incêndio Marcante de 1992

Um dos incidentes mais notórios na história recente do Castelo de Windsor foi o grande incêndio que ocorreu em 20 de novembro de 1992. O fogo começou na Capela Privada da Rainha Vitória, quando um holofote defeituoso incendiou uma cortina. Em questão de minutos, as chamas se espalharam pelo corredor St. George’s Hall, causando danos irreparáveis e destruindo 115 quartos. Um esforço monumental foi necessário para conter o incêndio, envolvendo mais de 225 bombeiros e milhares de galões de água.

Restauração e Renovação

Após o incêndio, uma extensa restauração foi realizada, custando cerca de 37 milhões de libras. A maioria dos fundos para a restauração veio da abertura do Palácio de Buckingham ao público, o que demonstra a importância do turismo na preservação da história. O castelo não só recuperou sua grandiosidade, mas também se adaptou para continuar servindo como um espaço para cerimônias e eventos reais.

A Capela de São Jorge: Um Local de Celebração e Luto

A Capela de São Jorge, situada dentro do Castelo de Windsor, é um local de grande significado para a família real britânica. Vários casamentos reais ocorreram lá, incluindo os de Harry e Meghan, e de Eugenie e Jack. Além de celebrações, a capela também é um espaço de luto, onde membros da realeza, como o príncipe Philip e a rainha Elizabeth II, foram sepultados.

Visitas ao Castelo: Uma Experiência Histórica

Atualmente, o Castelo de Windsor é uma atração turística de renome, recebendo cerca de um milhão e meio de visitantes todos os anos. Os ingressos para visitar o castelo custam em média 35,00 libras para adultos e 17,50 libras para crianças. Os visitantes têm a oportunidade de explorar a rica história e as obras de arte da coleção real, embora fotos internas sejam restritas.

Curiosidades sobre o Castelo

O castelo foi utilizado como prisão durante guerras no século XVII.
A rainha Vitória reformou o castelo, tornando-o mais acessível ao público.
O controle de segurança para visitantes é rigoroso, similar ao de aeroportos.

Conclusão

O Castelo de Windsor não é apenas uma estrutura magnífica, mas um testemunho da rica história da monarquia britânica. Cada pedra e cada sala contam uma história de herança, resistência e celebração. Com sua mistura de beleza arquitetônica e significado histórico, é um local que continua a fascinar e inspirar tanto os visitantes quanto os moradores locais.

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