Deputada Sâmia Bomfim se pronuncia pela 1ª vez após seu irmão médico ter tido sua vida tirada: ‘Injusto’

 

No dia 5 de outubro de 2023, o Brasil foi abalado por uma notícia trágica que ecoou em todo o país e levou a uma comoção nacional. Na madrugada daquele dia, quatro pessoas foram brutalmente executadas no Rio de Janeiro, entre elas o médico Diego Ralf Bomfim, de apenas 35 anos, irmão da deputada Sâmia Bomfim, filiada ao PSOL, e oriundo da região de São Paulo.

Diego Ralf Bomfim estava reunido com colegas de profissão em um quiosque na região da Barra da Tijuca, próximo ao hotel em que estavam hospedados. O motivo de sua presença na cidade era a participação em uma conferência internacional sobre ortopedia, área em que ele e seus colegas eram especialistas. Uma ocasião que deveria ser de compartilhamento de conhecimento e networking acabou se transformando em um pesadelo inimaginável.

A tragédia ocorreu quando um veículo parou próximo ao local e criminosos abriram fogo contra os médicos, ceifando suas vidas de forma repentina e violenta. O motivo por trás desse ato covarde ainda é objeto de investigação, mas a nação se uniu em luto e choque diante dessa terrível notícia.

Em meio a essa tragédia, a deputada Sâmia Bomfim fez seu primeiro pronunciamento público. Emocionalmente abalada, ela clamou por justiça: “Foi um crime bárbaro e a gente quer apuração. A gente já entrou em contato com o Ministério da Justiça para que a Polícia Federal possa acompanhar a apuração desse crime. E a gente espera que tenha resposta o mais rápido possível.”

Essas palavras refletem o sentimento de indignação e impotência que não apenas a deputada Sâmia, mas toda a sociedade brasileira, sente diante de atos tão brutais. É essencial que a justiça seja feita, não apenas em nome da vítima, mas também para mostrar que a violência não pode prosperar impune em nossa sociedade.

Sâmia Bomfim também aproveitou a oportunidade para descrever a personalidade de seu irmão, Diego Ralf Bomfim, como uma pessoa inteligente, dedicada e que não teria feito mal a ninguém. Ela enfatizou o orgulho que a família sentia pelo fato de Diego ter se tornado médico, destacando que seu sucesso na área da medicina era motivo de grande alegria.

A morte prematura de Diego Ralf Bomfim é uma tragédia que nos faz refletir sobre a violência que assola nossa sociedade. Um profissional dedicado, que contribuía para o bem-estar de seus pacientes, teve sua vida interrompida de forma brutal e injusta. O que leva alguém a cometer um ato tão violento? Essa é uma pergunta que precisamos abordar como sociedade, buscando não apenas justiça para as vítimas, mas também maneiras de prevenir que tais tragédias se repitam.

Além disso, essa terrível ocorrência nos lembra da importância de valorizar e proteger aqueles que estão na linha de frente da saúde, especialmente em um momento global de crise como a pandemia de COVID-19. Os médicos e profissionais de saúde têm se dedicado incansavelmente para salvar vidas, e é nosso dever garantir que eles possam fazer seu trabalho sem o risco constante de violência.

O trágico assassinato de Diego Ralf Bomfim deve ser um chamado à ação. Precisamos de medidas eficazes para conter a violência em nossas comunidades e garantir que aqueles que se dedicam ao bem comum, como os médicos, possam fazê-lo em segurança. Além disso, é fundamental que casos como esse não sejam esquecidos e que a justiça seja feita, para que as famílias das vítimas possam encontrar algum conforto em meio a tanta dor.

Neste momento de luto e reflexão, nossa sociedade deve se unir em busca de um futuro mais seguro e justo. O legado de Diego Ralf Bomfim, assim como de todas as vítimas da violência, deve nos inspirar a trabalhar incansavelmente para construir um Brasil onde tragédias como essa sejam cada vez mais raras e onde a justiça prevaleça para todos.