Escuridão e meias grossas: como foram as últimas horas dos tripulantes do submersível

 

Christine Dawood, esposa de Shahzada Dawood e mãe de Suleman Dawood, revelou detalhes sobre as instruções dadas aos passageiros do submersível Titan, que infelizmente implodiu durante uma expedição ao Titanc. Antes da viagem, os tripulantes foram instruídos a usar meias grossas e seguir uma dieta de baixo resíduo. Além disso, eles foram informados de que a jornada até os 3.800 metros de profundidade no Atlântico Norte seria feita no escuro para economizar energia do veículo.

A fatídica viagem ocorrida em 18 de junho resultou na morte dos cinco tripulantes do Titan e desencadeou uma grande operação de busca pelos destroços pelas Marinhas dos Estados Unidos e Canadá. Antes do trágico incidente, os tripulantes receberam orientações sobre alimentação e até mesmo sobre o que vestir para a jornada.

Christine revelou que Shahazada e Suleman receberam orientações específicas antes do mergulho no submersível. Eles foram instruídos a seguir uma “dieta com baixo resíduo” no dia anterior, uma vez que o submersível não possuía banheiro adequado, apenas uma garrafa. Além disso, devido ao frio intenso nas profundezas do mar, foi recomendado o uso de meias grossas e chapéus.

Os passageiros foram informados de que a descida até as profundezas do mar seria realizada no total escuro, visando economizar energia do submersível. A única iluminação seria proveniente das telas de computador e das fascinantes criaturas bioluminescentes flutuando do lado de fora.

Durante a expedição, o CEO da OceanGate, Stockton Rush, que infelizmente faleceu durante a viagem, sugeriu aos tripulantes que levassem suas músicas favoritas nos telefones para compartilhar com os demais e reproduzi-las em um alto-falante Bluetooth. No entanto, havia uma condição: nenhuma música country seria permitida.

A esposa e mãe dos tripulantes mencionou que seu marido e filho estavam extremamente empolgados com a viagem. Ela também afirmou que a OceanGate enfatizava repetidamente a segurança da expedição, oferecendo aos turistas a oportunidade de se tornarem “exploradores, aventureiros e cientistas cidadãos”.

Implosão do submarino aumenta preocupação com possíveis danos ao Titanic

A RMS Titanic, uma organização dedicada à preservação dos destroços do Titanic e à memória do naufrágio e de seus ocupantes, expressou preocupação com os potenciais danos causados às relíquias de 1912 por expedições turísticas ao local.

A implosão do submersível Titan, que transportava cinco passageiros em uma expedição turística organizada pela OceanGate Expeditions até o Titanic, intensificou as preocupações em relação aos possíveis danos decorrentes do turismo.

“Ao iniciarem as expedições turísticas, isso era uma de nossas preocupações e continua sendo”, afirmou Jessica Sanders, presidente da RMS Titanic, em entrevista ao New York Post.

De acordo com a presidente da RMS Titanic, Jessica Sanders, nos últimos dois anos houve várias expedições ao local. Embora os destroços do submersível Titan tenham sido localizados a aproximadamente 500 metros da proa do Titanic, o que sugere que nenhuma estrutura do naufrágio tenha sido danificada, ainda é necessário verificar a situação com cautela.

Jessica Sanders, presidente da RMS Titanic, afirmou que não há evidências de que o submersível Titan tenha entrado em contato com o local do naufrágio. No entanto, uma investigação está em andamento para confirmar essa informação. Além disso, a empresa RMS Titanic possui direitos para trazer artefatos do naufrágio à superfície do mar e é a autoridade responsável pela conservação da estrutura do navio.

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