Ana Paula Pridonik, uma engenheira civil de 27 anos, compartilhou em suas redes sociais seus sentimentos após receber a trágica notícia do falecimento de seu marido e enteado, vítimas de um acidente de avião.
Ao compartilhar um Stories, Ana Paula expressou seu lamento por não ter aceitado o convite do esposo para acompanhá-los no passeio, agora sofrendo intensamente com a perda de Garon Maia Filho e Francisco Veronezi Maia, este último com apenas 12 anos.
Se ela tivesse aceitado o convite do marido, estaria a bordo do mesmo avião que se acidentou em uma região remota entre Rondônia e Mato Grosso, em meio a uma densa área de floresta.
“Eu deveria ter ido junto quando você me chamou meu amor, não vou conseguir ficar aqui sem você, meu companheiro […]”, disse ela.
A declaração foi reproduzida em uma das suas recentes publicações, onde ela discutiu toda a situação. Além disso, Ana Paula também questionou onde Deus estava quando a tragédia devastou sua vida.
Pouco tempo depois, Ana Paula foi descoberta sem vida em sua residência. De acordo com as informações, ela tirou a própria vida usando uma pistola.
A família dela emitiu um comunicado mencionando que as críticas recebidas após a tragédia contribuíram para o falecimento da engenheira civil.
Neste momento trágico, o desejo da família é apenas receber mais respeito, pois estão enfrentando a perda de várias pessoas queridas em um curto espaço de tempo.
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De acordo com as imagens das câmeras de segurança, a esposa do fisiculturista e estudante de educação física, Hugo Sérgio Andrade do Nascimento, é vista saindo desesperada do apartamento em chamas na madrugada de sábado (29), localizado no bairro Anil, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Larissa Mello Viana Silveira, 27 anos, aparece nas imagens abrindo a porta e correndo em direção ao elevador, mas logo volta atrás. É nesse instante que a densa fumaça preta começa a se espalhar pelo ambiente.
Com base nas imagens, não é possível afirmar se Larissa retornou ao apartamento. Infelizmente, Hugo Sérgio, de 30 anos, perdeu sua vida no terrível incêndio.
A filha do casal, uma criança de apenas 6 anos, ficou gravemente ferida com queimaduras em seu corpo e está internada em estado crítico no Hospital Souza Aguiar, situado no Centro da cidade. Essa situação delicada tem gerado muita comoção.
As imagens obtidas são consideradas cruciais para a investigação conduzida pela Polícia Civil. Na quinta-feira (3), Larissa, a síndica do prédio e uma testemunha serão convocadas a prestar depoimento, fornecendo informações essenciais para esclarecer o incidente.
Hoje, terça-feira (1º), a equipe do G1 esteve no condomínio e teve a oportunidade de entrevistar vários moradores para saber mais sobre aquela trágica noite.
Segundo um dos moradores, durante o incêndio, Hugo e sua filha estavam em cômodos distintos da casa – ele no quarto, e a menina na cozinha.
Esse morador corajoso foi o responsável por salvar a criança, mas durante o ato, acabou queimando suas mãos, como evidenciado pelas marcas de queimaduras nelas. Além disso, ele também mencionou que horas antes do incêndio, ouviu uma discussão acalorada entre Hugo e Larissa.
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“Eu estava dormindo e acordei com barulhos de móveis quebrando, móveis caindo e vidro estilhaçando. Em seguida, eu ouvi uma criança gritando. Foi o que me levou na varanda. Lá, eu vi o prédio da frente muito claro e olhei para cima. O vizinho da frente gritou ‘fogo’”, narrou.
Segundo o relato do morador, ele rapidamente calçou seus chinelos e subiu as escadas. Ao chegar no corredor, deparou-se com uma densa fumaça e calor intenso. Ao encontrar a mãe da garota, questionou quem estava dentro do imóvel, e ela confirmou que a filha e o marido estavam lá.
Devido ao calor excessivo, ele enfrentou dificuldades para entrar no apartamento, mas, em determinado momento, conseguiu adentrar o imóvel e resgatar a menina.
O morador assegurou que em nenhum momento ouviu a voz de Hugo. Além disso, enfatizou que não acredita que o incêndio tenha sido causado por um curto-circuito.
“O incêndio foi muito rápido. No curto-circuito não acontece isso. Os móveis queimavam ao mesmo tempo”, disse.
Um morador vizinho do apartamento em frente relatou que acordou com o barulho e, ao olhar para o outro lado da rua, testemunhou Hugo em chamas, tentando saltar da sacada do 10º andar.