“O acidente ferroviário que aconteceu em East Palestine, Ohio, no dia 6 de fevereiro, tem sido alvo de grande preocupação na mídia e nas redes sociais. O trem que descarrilou transportava 150 vagões, dos quais 10 estavam carregados com produtos químicos perigosos, incluindo o cloreto de vinila, uma substância extremamente tóxica. O vazamento desses produtos químicos resultou em imagens dramáticas de vagões em chamas, jogando uma intensa e tóxica fumaça escura na atmosfera, o que levou à evacuação de milhares de moradores da cidade.
Apesar das autoridades garantirem que o perigo já passou e que as pessoas foram autorizadas a retornar para suas casas, a preocupação continua a aumentar, especialmente devido a relatos de peixes mortos aparecendo em cursos d’água da região. Além disso, a decisão das autoridades de incendiar a carga perigosa tem sido alvo de críticas e comparações com o desastre de Chernobil, em 1986, quando o reator de uma usina nuclear explodiu e as informações foram escondidas das pessoas, resultando em consequências catastróficas.
As postagens alarmistas nas redes sociais têm amplificado ainda mais a preocupação e a incerteza da população. Alguns jornalistas que tentaram registrar o incidente foram presos, o que só aumentou as suspeitas de que as informações estão sendo escondidas.
Em resumo, o acidente ferroviário em East Palestine tem sido motivo de crescente preocupação devido aos produtos químicos perigosos envolvidos e às imagens dramáticas divulgadas nas redes sociais. Embora as autoridades afirmem que o perigo já passou, a população continua a se preocupar e a buscar informações confiáveis sobre a situação. É importante que as autoridades forneçam informações claras e transparentes para acalmar os medos da população e garantir a segurança da região.”
Ohio right now
— UAE Exotic Falconry & Finance (@FalconryFinance) February 10, 2023
That’s a giant cloud of polyvinyl chloride and a ton of other bad chemicals
The local police blew it up like a beached whale, now megatoxins are Chernobyling Ohio and there’s a news blackout and the police are beating reporters and camera people and dragging em pic.twitter.com/yUYxNWhZ6H
“Redução de danos”
O perfil de um químico brasileiro graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e que se dedica a divulgação científica nas redes detalhou, em um fio no Twitter, que a opção das autoridades norte-americanas por incendiar os químicos tóxicos é uma escolha que aponta uma tentativa de redução de danos.
Segundo com ele, com a queima, “os gases tóxicos gerados são muito reativos, se dissipam no ar e se transformam e substâncias menos tóxicas ao longo de pouco tempo”. “Já o cloreto de vinila, a substância original que era carregada nos tanques, é potencial causadora de câncer, extremamente tóxica para o fígado de animais, e um poderoso poluente que persiste no meio ambiente. Então, a queima, apesar de ruim, representou uma ‘redução de danos’”, soltou Marco Aurélio.
A pergunta que deve ficar na cabeça é: se a queima emite gases tão tóxicos, por que optar por ela?
— Marcos Aurélio AGORA TÁ FORMADO 🧑🔬☢️ (@marcosaur3) February 11, 2023
Bem, os gases tóxicos gerados são muito reativos, se dissipam no ar e se transformam e substâncias menos tóxicas ao longo de pouco tempo +