Falece famoso ator que brilhou em “Quarteto Fantástico” aos 56 anos

O ator Julian McMahon — que muitos lembram como o icônico Doutor Destino em Quarteto Fantástico (2005) e também por sua atuação marcante na série Nip/Tuck — faleceu aos 56 anos. A notícia emocionou fãs mundo afora. A confirmação veio através de sua esposa, Kelly McMahon, ao portal Deadline. Segundo a família, Julian descansou no dia 2 de julho, em Clearwater (Flórida), vítima de um câncer devastador — condição que, até então, não havia sido divulgada publicamente.

Kelly, visivelmente abalada, publicou uma nota comovente. Em suas palavras: “É com profundo pesar que compartilho com o mundo que meu amado marido, Julian McMahon, faleceu nesta semana, após uma batalha dolorosa para superar um câncer. Julian amava a vida. Amava sua família. Amava seus amigos. Amava seu trabalho e amava seus fãs.” A declaração continua, pedindo privacidade pra família nesse momento difícil, e convidando quem o admirava a buscar alegria — mesmo agora — nas boas lembranças que ele deixou.

Julian nasceu em Sydney, na Austrália, num ano que já parece tão distante, 1968. Tinha toda aquela aura natural de modelo — começou carreira assim, desfilando em passarelas e clicando para revistas – mas decidiu trocar a pose pela arte dramática. E deu certo: seu primeiro papel de maior destaque foi na novela australiana The Power, The Passion, lá em 1989. Imagina só, ele com uns 21 anos, ainda verdinho, mas já chamando atenção.

Pouco tempo depois, em 1993, ele desembarcou nos Estados Unidos e entrou no elenco de Another World, da NBC. Foi a partir daí que começou a conquistar o público americano. Em seguida, veio seu papel de colecionar fãs: Cole Turner em Charmed, aquela série teen dos anos 90 que muita gente ainda assiste no streaming hoje em dia. Muitos dizem que foi ali que ele cravou sua versatilidade — interpretou doçura e maldade, quase num passeio malabarístico entre luz e sombras.

Mas o grande “boom”, o papel que mudou a trajetória dele mesmo, foi em Nip/Tuck, em 2003. Ele interpretou Dylan Walsh — um cirurgião charmoso, complexo; um papel que rendeu até uma indicação ao Globo de Ouro. Simplesmente merecido, diga‑se de passagem. E não demorou pra Hollywood bater à porta: ele foi escalado pra entrar no spin‑off FBI: Most Wanted. Mais um personagem que fisgou o público e mais um sucesso no currículo.

No cinema, o auge foi quando se tornou o primeiro Doutor Destino live‑action, nos filmes Quarteto Fantástico (2005) e sua sequência em 2007, Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado. Foi inesquecível — interpretação forte, presença imponente — que rendeu clássicos de bilheteria e até memero do sucesso editorial pop‑culture, sabe? Depois, seguiu participando de outros longas, tipo Premonições (2007), que mexia com aquele terror psicológico chic; Red – Aposentados e Perigosos (2010), que misturou ação e humor; e até um trabalho recente no filme The Surfer (2024) — sim, só no ano passado ele estava ativo nas telas.

Além da veia artística, Julian também curtia a vida pessoal: amigos próximos contam que ele era do tipo que convidava todo mundo pra um churrasco no fim de semana, adorava surfar cedo de manhã em Clearwater, quando o sol nascia, e sempre mandava textão de aniversário no Instagram com fotos antigas e mensagem cheia de carinho. Esse tipo de detalhe costuma escapar da gente, mas é ele quem concernem, não é?

Agora, num processo natural, muito triste, a família está recuando da exposição. A neta de uns 5 anos talvez nem entenda direito o que aconteceu, mas sentirá falta — do pai que não tá mais, do herói que não vai aparecer de novo na TV. Nessas horas é difícil não pensar como a vida é frágil, e quanto a gente tem que valorizar cada momento — principalmente vendo os jornais de hoje dizendo que tem gente “lutando” pra transformar cada vão de internet em cachoeira de paz. Parece poético?

Nesse meio tempo, fãs no mundo inteirou compartilharam fotos e vídeos antigos. No Twitter brazuca e no engloba “Rest of World”, pipocam homenagens emocionadas. “Foi um dos grandes vilões que realmente a gente amou odiar”, escreveu uma fã argentina no Instagram, com legendas misturando espanhol e emojis de coração partido.

Enfim, a gente se despede de Julian McMahon com aquela ponta de saudade, entendendo que ele viveu intensamente, e deixou marca — seja com prêmios, sejam festas em superfícies de prancha, sejam cenas que até hoje reverberam na internet. A família pede respeito e privacidade. O resto de nós, deixamos flores online — posts, frases, memes — mas, mais que tudo, guardamos no peito a imagem de um cara que soube amar, trabalhar e fazer jus a esse nome que ficou na história das produções pop de duas décadas.