Na quinta-feira, dia 10 de abril, um trágico acidente com helicóptero tirou a vida de seis pessoas em Nova York, mais precisamente no rio Hudson. A família, que estava a bordo da aeronave, tinha tirado algumas fotos antes de embarcar, fotos essas que acabaram sendo divulgadas pelo jornal The New York Post. Depois disso, o G1 confirmou que essas imagens eram realmente autênticas, ao encontrá-las em registros recuperados pela ferramenta “Wayback Machine”.
Essas fotos, que estavam disponíveis no site oficial da empresa que operava o helicóptero, não estão mais por lá. E uma coisa que chama atenção é que as fotos tinham uma marca d’água, já que, após o passeio, as imagens são vendidas por US$ 25. A família envolvida no acidente era composta por Agustín Escobar, executivo da Siemens, a esposa dele e os três filhos, que tinham idades entre 4 e 11 anos. O piloto da aeronave, um homem de 36 anos, também faleceu, mas o nome dele ainda não foi divulgado.
Escobar era uma figura de destaque na Siemens, com mais de 27 anos de experiência. Inclusive, ele chegou a presidir a empresa na Espanha e, desde outubro de 2024, ocupava o cargo de CEO global da divisão de Infraestrutura Ferroviária da Siemens Mobility. O que ele e sua família estavam fazendo em Nova York? Um passeio turístico, nada fora do normal. Eles estavam aproveitando um tour panorâmico pela cidade quando a tragédia aconteceu. O helicóptero, que era da empresa New York Helicopters, caiu no rio Hudson por volta das 15h15, horário local (16h15 em Brasília).

Imagens e vídeos compartilhados nas redes sociais mostram o momento do acidente. Em alguns vídeos, é possível ver o helicóptero modelo Bell 206 quebrando no ar, antes de cair em queda livre. Outro vídeo mostra a aeronave já quase toda submersa, virada de cabeça para baixo na água. Logo após o acidente, equipes de resgate foram enviadas para o local e se posicionaram em pontos estratégicos na orla de Manhattan, perto de uma das torres de ventilação de um túnel que conecta Nova York a Nova Jersey.
A Administração Federal de Aviação (FAA) e o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB) estão investigando o que causou o acidente. A queda do helicóptero ainda está sendo analisada, e ninguém sabe ao certo o que aconteceu. O espaço aéreo sobre Manhattan é, por si só, bem movimentado, com muitos helicópteros e aviões sobrevoando a área, tanto para fins comerciais como para passeios turísticos, o que é bem comum na cidade.

Vale lembrar que esse não é o primeiro acidente envolvendo a empresa de helicópteros. Em 2013, um helicóptero da mesma companhia teve que fazer um pouso forçado no rio Hudson depois de perder potência. Naquela ocasião, o piloto e uma família de suecos saíram ilesos, mas essa nova tragédia traz à tona questões sobre a segurança aérea em uma das cidades mais movimentadas do mundo.
As investigações estão em andamento, e o mistério do que realmente causou esse acidente ainda não foi resolvido. Mas uma coisa é certa: essa tragédia deixou uma grande marca na vida da família Escobar e também gerou muitas discussões sobre a segurança dos voos turísticos em Nova York.