Granada é detonada na ‘Linha Amarela’; pistas são fechadas, e reversível é suspensa; vídeo

Um dispositivo explosivo improvisado foi detonado na Linha Amarela, localizada na Zona Oeste do Rio de Janeiro, durante a manhã desta terça-feira (19). Felizmente, não houve registro de feridos.

Os colaboradores da Lamsa, a empresa responsável pela gestão da via expressa, descobriram o artefato durante uma inspeção de praxe e imediatamente notificaram a Polícia Militar. As autoridades militares, por sua vez, acionaram o Esquadrão Antibombas da Polícia Civil, que decidiu proceder com a detonação controlada do objeto.

Os especialistas chegaram ao local às 7h30 e realizaram a detonação do dispositivo às 7h50. De acordo com as informações fornecidas pelo Esquadrão Antibombas da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), o artefato era um explosivo improvisado, assemelhando-se a uma granada de mão. O incidente foi registrado na 44ª Delegacia de Polícia (Inhaúma).

 

Granada foi encontrada por agentes da Lamsa durante uma inspeção — Foto: Reprodução/ TV Globo

 

Veja o vídeo CLICANDO AQUI!

O objeto, que se assemelhava a uma granada verde, foi encontrado na pista no sentido Barra da Tijuca, próximo à Saída 4, em Pilares, e nas proximidades de uma cabine da Polícia Militar. O incidente levou a Lamsa a interditar duas faixas que seguiam em direção à Zona Oeste e suspender a operação da faixa reversível em direção ao Fundão. Como resultado, houve congestionamentos em ambos os sentidos da via.

A informação de que a via foi liberada às 8h14, conforme divulgado pelo Centro de Operações Rio, é crucial para entender o desdobramento do incidente envolvendo a detonação do artefato explosivo improvisado na Linha Amarela. A rápida ação das autoridades, incluindo o Esquadrão Antibombas da Polícia Civil, permitiu que a via fosse reaberta em um tempo relativamente curto após a detecção do dispositivo. Isso é fundamental para minimizar os transtornos no tráfego e garantir a normalidade na mobilidade urbana da cidade.

A coordenação entre as agências de segurança, a concessionária responsável pela via e o Centro de Operações desempenha um papel crucial em situações como essa. A priorização da segurança pública e a eficiência na gestão de crises são fatores determinantes para garantir que incidentes desse tipo sejam resolvidos da forma mais segura e eficaz possível.

Além disso, a divulgação de informações precisas sobre o horário de liberação da via é fundamental para manter o público informado e permitir que os motoristas e moradores da região planejem suas atividades de acordo. A transparência nas comunicações em situações de emergência é essencial para manter a confiança da comunidade e garantir que todos possam tomar as precauções necessárias.

Em resumo, a rápida liberação da via após o desarmamento do dispositivo explosivo demonstra a eficácia das equipes de segurança e a importância da coordenação entre as autoridades para lidar com incidentes dessa natureza de maneira segura e eficiente.

O que é a Linha Amarela?

 

Polícia é acionada para ocorrência com artefato explosivo na Linha Amarela — Foto: Reprodução

 

A Linha Amarela é de fato uma das principais vias expressas do Rio de Janeiro, conectando a Ilha do Fundão à Barra da Tijuca e atravessando as zonas Norte e Oeste da cidade. Além disso, essa via expressa cruza outros importantes corredores viários, incluindo a Linha Vermelha e as avenidas Brasil, Pastor Martin Luther King Jr e Dom Hélder Câmara. Ela desempenha um papel crucial na mobilidade urbana da cidade, permitindo o fluxo de tráfego entre diferentes regiões.

Desarmar bombas

O desarmamento de bombas é uma atividade altamente especializada e perigosa que envolve a remoção segura de dispositivos explosivos improvisados (IEDs), minas terrestres ou bombas convencionais que representam uma ameaça iminente. Esta prática requer habilidades excepcionais, treinamento rigoroso e equipamento de proteção avançado para garantir a segurança tanto dos especialistas em explosivos quanto do público em geral.

Os especialistas em desarmamento de bombas, conhecidos como técnicos em explosivos ou especialistas em EOD (Explosive Ordnance Disposal), enfrentam uma tarefa árdua. Eles precisam identificar o tipo de dispositivo, sua localização exata e, em seguida, determinar a melhor estratégia para neutralizá-lo. Isso pode envolver a desativação controlada da bomba, a detonação remota ou até mesmo a remoção física do dispositivo para um local seguro.

A segurança é a prioridade máxima durante todo o processo. Os especialistas em desarmamento de bombas trabalham meticulosamente, muitas vezes sob pressão extrema, para garantir que a bomba seja neutralizada de forma segura, minimizando os riscos de explosão acidental. Cada cenário é único, e a experiência desempenha um papel fundamental na tomada de decisões cruciais.

Além disso, esses profissionais frequentemente colaboram com as forças de segurança e agências de aplicação da lei para investigar a origem das bombas e identificar suspeitos envolvidos em atividades criminosas. Suas habilidades são vitais não apenas para a segurança pública, mas também para a manutenção da ordem e da justiça.

Em resumo, o desarmamento de bombas é um campo altamente especializado que requer coragem, habilidades excepcionais e dedicação à segurança pública. Os especialistas em explosivos desempenham um papel vital na proteção de vidas e na manutenção da ordem em situações potencialmente explosivas.