Um homem procurou o hospital, preocupado com uma intensa dor de cabeça, e os médicos fizeram uma descoberta alarmante: encontraram um objeto de 15 centímetros. A situação revelou-se muito mais séria do que uma simples cefaleia.
É comum que muitas pessoas procurem o hospital preocupadas com condições ou doenças específicas, mas, após a avaliação médica e a realização dos exames apropriados, surpresas podem surgir. Recentemente, um caso envolvendo um homem russo ganhou destaque nas páginas de notícias em todo o mundo, tornando-se viral nas redes sociais.
Conforme informações obtidas, um paciente, cujo nome não foi divulgado, procurou o hospital em Novorossiysk, na Rússia, devido a intensas dores de cabeça. Logo após sua chegada, os profissionais de plantão notaram um inchaço protuberante sob seu olho esquerdo, levantando a possibilidade de uma picada de mosquito.
Para fornecer mais detalhes sobre o caso do homem russo, o hospital divulgou um comunicado relatando o seguinte: “O paciente foi admitido no serviço de cirurgia bucomaxilofacial e submetido a uma intervenção cirúrgica, na qual os médicos drenaram um abscesso. Durante o procedimento, foi surpreendentemente descoberto um delgado verme branco, medindo cerca de 15 cm de comprimento.”
De acordo com as informações iniciais, tudo indica que se trata de uma infecção conhecida como Dirofilariose. “Os mosquitos são os portadores dessa condição. Quando o inseto pica um animal infectado, as larvas do parasita ficam em sua probóscide, sendo posteriormente transmitidas aos humanos quando picados”, destacaram os especialistas.
Finalmente, apesar da descoberta surpreendente, os profissionais conseguiram com sucesso remover o verme encontrado, e o paciente está em excelente estado de saúde. Agora, ele precisará apenas realizar consultas regulares para manter seu estado de saúde sob controle.
Conheça outro caso semelhente…
Durante quatro anos, um homem conviveu com um raro verme parasita alojado em seu cérebro, até que médicos no Reino Unido finalmente conseguiram identificá-lo e removê-lo.
O paciente, de 50 anos, procurou ajuda médica devido a fortes dores de cabeça. Após a realização de uma ressonância magnética, descobriu-se que a causa dessas dores era o Spirometra erinaceieuropaei, um parasita intestinal que havia percorrido cerca de 5 cm dentro do cérebro, e que jamais havia sido documentado no país até então.
O parasita em questão é extremamente raro, tendo sido oficialmente documentado apenas 300 vezes em todo o mundo desde 1953, o que resultava em um conhecimento limitado sobre ele até o momento. Acredita-se que a infecção ocorra devido à ingestão de crustáceos infectados, carne crua de répteis e anfíbios, ou mesmo através do uso de uma pomada de sapo usada por chineses para tratar problemas oculares.
De acordo com o jornal “The Guardian”, o paciente, de origem chinesa, suspeita ter sido infectado durante uma viagem à China. Após ser submetido a uma cirurgia para a remoção do verme, ele está se recuperando bem. O Instituto Wellcome Trust Sanger, da Universidade de Cambridge, foi responsável por mapear o genoma desse parasita.
A médica Hayley Bennett, autora do estudo no instituto, afirmou que essa foi uma oportunidade única de gerar a primeira sequência genômica dessa espécie rara de parasita intestinal.
O objetivo do mapeamento inédito do DNA é identificar possíveis tratamentos para os pacientes e prever a resposta do parasita a medicamentos já conhecidos.
Effrossyni Gkrania-Klotsas, do Departamento de Doenças Infecciosas do hospital de Addenbrooke, onde o paciente foi tratado, comenta que não era esperado encontrar uma infecção desse tipo no Reino Unido. No entanto, devido ao fato de as pessoas viajarem pelo mundo, ocasionalmente surgem parasitas incomuns.
Essa situação ressalta a importância de ter um banco de dados global contendo os genomas de diferentes vermes, o que permitiria identificar o parasita e determinar o tratamento mais adequado. Além disso, essas informações podem contribuir para um maior conhecimento sobre as infecções que podem ser adquiridas em determinados locais.