Mãe de Paulo Gustavo revela o que o humorista deixou em seu testamento

A mãe do saudoso humorista Paulo Gustavo, Dona Déa, revelou no podcast Quem Pode, Pod, dirigido por Giovanna Ewbank e Fernanda Paes Leme, que o filho redigiu um testamento três anos antes de morrer. De acordo com ela, o filho, que veio a óbito em maio de 2021 em decorrência de complicações da Covid-19, fez o documento por precaução. 

No decorrer de uma entrevista tocante no podcast “Quem Pode, Pod”, apresentado por Giovanna Ewbank e Fernanda Paes Leme, Dona Déa quebrou o protocolo e abriu o coração sobre a dolorosa perda de Paulo Gustavo, que faleceu em maio de 2021 devido a complicações da Covid-19. Na oportunidade, ela revelou que, três anos antes de sua morte, o filho redigiu um testamento como precaução, uma ação surpreendente para alguém tão jovem, mas reveladora de sua dedicação à segurança e bem-estar de sua família.

O testamento, segundo Dona Déa, incluiu a disposição de um apartamento no Rio de Janeiro, um gesto de generosidade que reflete o cuidado e o amor filial de Paulo Gustavo. Em suas palavras, Dona Déa compartilhou a experiência única de herdar esse imóvel e a decisão de mantê-lo:

“Você já viu uma pessoa de 39 anos fazer um testamento? É incrível. Ele deixou esse apartamento para mim e para o pai. O mesmo apartamento… Era pra gente vender e levar um dinheiro.”

A mãe de Paulo Gustavo também destacou a prudência e a visão do filho ao antecipar possíveis necessidades financeiras da família. A venda do documentário “Filho da Mãe” para a Amazon permitiu a realização desse plano, proporcionando uma fonte de apoio financeiro e, ao mesmo tempo, mantendo vivo o legado artístico do comediante.

Dona Déa, ao falar sobre como lida com a ausência do filho, revelou sua fonte de força e resiliência, enfatizando a importância da fé:

“Quando as pessoas me falam que eu tenho força, respondo que não tenho força. Eu tenho fé. A fé é que me ajuda a ficar em pé e no meu trabalho.”

Essa declaração poignante destaca a importância da espiritualidade e da crença como ferramentas fundamentais para enfrentar a dor e a perda. A fé de Dona Déa, não apenas como um consolo pessoal, mas também como um alicerce para continuar a desempenhar seu papel como gestora da família, evidencia a resiliência que pode surgir mesmo nos momentos mais sombrios.

Além disso, Dona Déa compartilhou detalhes sobre seus compromissos e responsabilidades, indo além da exposição no Caldeirão com Huck. Ela destaca que seu trabalho se estende à administração do lar, às idas ao mercado e ao envolvimento com os netos. Essa atitude multifacetada revela não apenas uma mulher forte e dedicada, mas também uma mãe e avó que, apesar da dor, encontra significado e propósito nas atividades cotidianas.

Em última análise, a história de Dona Déa oferece uma perspectiva única sobre o luto, a resiliência e a importância de planejar para o futuro. O testamento deixado por Paulo Gustavo não apenas aliviou preocupações práticas, mas também se tornou um símbolo tangível do amor e da previsão de um filho para com sua família. A fé de Dona Déa, sua capacidade de sorrir mesmo diante da tristeza e seu compromisso contínuo com a vida cotidiana são testemunhos inspiradores de como a força interior pode iluminar até os dias mais sombrios. O legado de Paulo Gustavo vive não apenas em sua obra, mas também na sabedoria e no amor transmitidos àqueles que mais o amavam.