Durante a sua gravidez, uma mulher enfrentou uma situação extrema que resultou na perda de todos os seus dentes. Louise Cooper, de 26 anos, mãe de três crianças e residente no Reino Unido, optou por adotar uma nova aparência. Na sua primeira gravidez, ela trabalhava como babá em um resort de esqui na França.
Logo após descobrir a gravidez, ela teve um agravamento de saúde tão significativo que teve que retornar ao Reino Unido. Em abril de 2017, Louise foi diagnosticada com hiperêmese gravídica, uma condição que causa enjoos intensos e vômitos excessivos. Essa condição afeta aproximadamente 1% das gestantes e geralmente desaparece após o nascimento do bebê.
Mulher perde dentes por condição na gravidez
A mulher compartilhou que passava a maior parte do tempo na cama e sofria com vômitos frequentes, o que resultou na perda de alguns dentes. Seu primeiro filho tem cinco anos. Seis meses depois do parto, Louise precisou extrair todos os dentes devido aos danos causados pelo ácido do vômito. Ela recorda: “Meu filho nasceu em novembro de 2017 e, seis meses depois, tive que retirar meus dentes”.
Após o nascimento do primeiro filho, ela deu à luz a mais duas crianças e enfrentou a mesma condição em todas as gestações. Durante uma entrevista ao portal de notícias The Mirror, Louise desabafou: “Foi extremamente traumático, não desejo isso nem ao meu pior inimigo”. A falta dos dentes se tornou um problema, resultando em uma dieta muito restritiva para ela.
Atualmente, Louise opta por uma dieta vegetariana e restringe sua alimentação ao consumo de vegetais. Ela afirma ter aceitado sua condição de não ter mais dentes e agora se sente confortável em sair de casa sem usar prótese dentária.
Hiperêmese e a saúde bucal
Em circunstâncias extremas, a condição pode ser agravada em pacientes que já possuem problemas dentários pré-existentes. Especialistas enfatizam que a gravidez tende a exacerbar tais condições. É recomendado realizar um check-up odontológico durante o período de gestação.
Mãe fala de condição rara que desenvolveu na gravidez: ‘Era como se eu fosse alérgica ao meu bebê’
Fiona Hooker, uma mãe de 32 anos da cidade de Basingstoke, Inglaterra, procurou ajuda médica durante sua gestação devido ao surgimento de manchas vermelhas na pele e uma coceira intensa causada por erupções cutâneas. Depois de consultar três profissionais, ela recebeu o diagnóstico de penfigoide gestacional, uma condição rara em que o sistema imunológico ataca a própria pele.
Em uma entrevista ao The Sun, Fiona relatou que começou a perceber os primeiros sintomas da doença quando estava grávida de sete meses, em abril de 2021. Ela visitou vários dermatologistas, que geralmente prescreviam pomadas. “As pomadas não estavam realmente resolvendo o problema e as erupções cutâneas estavam se espalhando – minha barriga estava coberta de manchas vermelhas e coçando”, desabafou.
Após consultar o terceiro médico, ela recebeu o diagnóstico de penfigoide gestacional. A mãe explicou que era como se fosse alérgica ao próprio bebê. Quando estava na 35ª semana de gestação, o desconforto tornou-se insuportável e Fiona decidiu ir ao hospital. “Prescreveram-me quatro dias de esteroides orais, que realmente ajudaram. No entanto, dois dias antes de dar à luz, a dor voltou a se tornar insuportável”, lembrou.