Marcius Melhem abordou a substituição da promotora responsável pelo caso que está investigando as alegações de assédio contra ele. Nesta semana, surgiram novos desenvolvimentos no caso envolvendo Marcius Melhem. Houve uma alteração na promotora encarregada da investigação, que está acompanhando as acusações de assédio feitas por Dani Calabresa e outras mulheres.
Em uma declaração recente, Marcius Melhem expressou sua insatisfação com a demora no processo de resolução, alegando que existe uma intenção de prejudicar sua carreira. Agora, o ex-diretor manifestou seu descontentamento com a substituição da promotora responsável pelo caso.
De acordo com Melhem, Dani Calabresa e as demais denunciantes participaram de uma reunião confidencial com Luciano Mattos, procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Rio de Janeiro. Após essa reunião, a alteração teria sido realizada.
Houve algum acontecimento no caso que justificasse essa nomeação inesperada? O que ocorreu após a reunião entre as advogadas das acusadoras e a procuradoria? Além disso, elas também foram recebidas em Brasília, registrando até mesmo com câmeras e equipe de documentário. Todas as reuniões foram divulgadas com antecedência, com fotos e vídeos disponibilizados publicamente. Por que a reunião delas com a procuradoria foi mantida em segredo, considerando que se tratava de um processo transparente?
“Não é a primeira vez que alguém se apresenta com predisposição para me acusar. Geralmente, elas leem e vão embora. Por que ninguém encerra o caso, arquivando-o? A verdade é que a pressão é imensa”, afirmou.
Em uma entrevista ao jornal Folha de São Paulo, Marcius Melhem revelou que já cumpriu a sanção referente às acusações e expressou seu desejo de retornar prontamente ao trabalho.
“Não se trata de justiça, mas sim de prejudicar minha carreira. Já se passaram quase 30 meses com minha trajetória profissional estagnada, aguardando por uma resolução. Esse período é mais longo do que a pena máxima para um assédio que eu não cometi”, declarou.
Após ser acusado por oito mulheres, incluindo Dani Calabresa, de assédio e assédio moral, Marcius Melhem abordou a reviravolta no caso, mencionando o surgimento de elementos que, segundo o ex-chefe do departamento de Humor da Globo, contradizem a narrativa das supostas vítimas.
“É evidente que essas mulheres se conheciam. Elas faziam parte do mesmo círculo… Vamos supor: eu e você trabalhamos juntos e queremos denunciar nosso chefe. Nós trocamos mensagens no WhatsApp durante um ano. Planejamos versões. Elas queriam estabelecer um padrão em relação a mim. Ficou evidente que elas tinham combinado”, afirmou o humorista durante uma entrevista concedida a Roberto Cabrini, exibida no programa “Domingo Espetacular” da Record TV.
Segundo Melhem, todas as mulheres concordaram em apresentar versões combinadas para prejudicá-lo nas investigações. “Eu conheço essas oito mulheres. Elas eram minhas colegas de trabalho. Não tenha dúvidas de que elas se beneficiariam com as acusações… o que posso dizer é que se trata de uma combinação de vinganças”, afirmou.
Marcius Melhem alega que Dani Calabresa o acusou como um ato de vingança. Segundo ele, a situação surgiu quando houve um desacordo profissional. “Nós tínhamos um projeto, o Fora de Hora, no qual eu queria que ela apresentasse junto com o ator Paulo Vieira, mas ela sempre mostrou resistência porque desejava que o projeto fosse realizado com ela e um amigo dela, o ator Bento Ribeiro”, explicou.