Bruno Monteiro, marido da apresentadora Tati Machado, usou as redes sociais pra compartilhar uma mensagem tocante que mexeu com os sentimentos de muitos internautas. Numa sequência de stories, ele falou sobre a dor profunda que tá vivendo desde a perda do primeiro filho do casal, Rael.
Num tom bastante íntimo, o cineasta abriu o coração e disse que a breve passagem de Rael foi transformadora. “Rael me ensinou sobre a vida, sobre o valor de cada instante. Ele me ensinou a amar sem medidas e agora me ensina a transformar saudade em força, lembrança em inspiração”, escreveu ele num dos trechos mais emocionantes.
Apesar da dor, Bruno também falou sobre como o filho o mudou pra sempre. “A sua existência, mesmo breve, foi cheia de significado. Ele me fez pai, me fez humano, me fez amar mais profundamente. Te amo, filho, obrigado por tudo! É por você que vou em frente”, finalizou o diretor, que já está junto com Tati há mais de 13 anos.
Quem também abriu o coração recentemente foi a própria Tati. Em uma publicação que fez no começo do mês, ela desabafou sobre o luto que ainda tá muito presente. “Levo no coração uma ferida acesa, daquelas inexplicáveis mesmo. Com ela trago perguntas, muitas por sinal. E de resposta: o silêncio. O mistério da vida. Tudo dói, tudo! Dói pra respirar e dói pra viver. Eu acordo e tudo de novo. Isso quando durmo”, revelou.
Não é fácil. Pra nenhum dos dois. E pra quem já passou por isso — ou mesmo quem não passou —, é quase impossível não se sensibilizar com as palavras dos dois.
Em meio à dor, surgiu também uma amizade improvável, mas bastante compreensível. Tati Machado e a cantora Lexa, que também passou por uma perda gestacional recentemente, decidiram se unir nesse momento tão delicado. As duas embarcaram numa viagem pro Amazonas, mais precisamente às margens do Rio Negro, onde compartilharam fotos mergulhando juntas nas águas escuras e calmas do lugar.
As imagens foram publicadas no último domingo (29), e junto delas, uma legenda que diz muito sem precisar explicar demais: “Eu vejo você”, escreveu Tati numa publicação conjunta com Lexa. As duas se apoiam e, de certo modo, encontram uma na outra um espelho — uma forma de enfrentar esse luto que é tão invisível, mas que pesa como chumbo.
Esse tipo de dor, que vem com a perda gestacional, infelizmente ainda é cercado de silêncio e muito tabu. Pouco se fala, pouco se entende. Mas relatos como os de Bruno e Tati, e também o de Lexa, ajudam a quebrar esse muro, trazendo um pouco mais de empatia pra um tema que é mais comum do que parece.
Entre mergulhos e lágrimas, o que fica é a tentativa de seguir em frente, com a lembrança viva dos filhos que, mesmo sem terem ficado, deixaram marcas profundas. E como disse Bruno, transformar saudade em força é talvez a única saída.