Mingau: delegado afirma que caso do baixista do Ultraje a Rigor foi desvendado

 

O delegado Marcelo Russo, responsável pelo caso de Rinaldo Oliveira Amaral, também conhecido como Mingau, o baixista da banda Ultraje a Rigor, que foi baleado em Paraty no último sábado (2), participou de uma entrevista no programa Brasil Urgente, apresentado por Datena. Durante a entrevista, ele forneceu informações detalhadas sobre as investigações em andamento, destacando que estas iniciaram imediatamente após o incidente e que houve uma colaboração estreita com a Polícia Militar para coordenar os esforços de investigação.

“Iniciamos as diligências, coletando imagens de câmeras, depoimentos de testemunhas e informações de colaboradores. Isso nos levou a identificar o autor do crime, que foi preso em flagrante na posse de uma grande quantidade de entorpecentes, uma pistola de fogo e munição adicional.”

A pistola apreendida foi determinada como uma pistola Glock, de calibre 40, e foi considerada compatível com o projétil e os estojos encontrados no local do incidente que envolveu o integrante da banda Ultraje a Rigor. O delegado ofereceu essa explicação.: “Essa pistola estava em conformidade com o calibre do projétil e os estojos encontrados no local do suposto homicídio. Além disso, a prisão do suspeito e outras informações permitiram-nos identificar e qualificar outros três indivíduos envolvidos no caso.”

Marcelo Russo também fez referência às apreensões posteriores de pistolas de fogo e substâncias entorpecentes.: “Hoje, continuamos nossas diligências para prender os demais membros desta associação criminosa. Até o momento, apreendemos mais três pistolas e uma grande quantidade de entorpecentes. Embora tenhamos obtido sucesso na apreensão de materiais ilícitos, estamos ainda em busca dos outros três indivíduos envolvidos.”

Ele destacou que os integrantes desse grupo criminoso estão envolvidos na comercialização de substâncias ilícitas e frequentemente utilizam pistolas e revólveres de fogo, em suas atividades delituosas. A Praça do Ovo, onde o veículo da vítima adentrou, é reconhecida como um ponto de venda de entorpecentes proibidas e é considerada uma zona de risco. O delegado ressaltou que o tráfico de entorpecentes não é apenas uma ameaça à saúde pública, mas também uma ameaça ao patrimônio e à vida das pessoas, sendo um crime grave que requer combate.

Quanto ao próprio incidente, Russo explicou que, ao passar por um quebra-molas, é provável que o veículo da vítima tenha chamado a atenção dos criminosos, gerando temor e levando ao disparo contra o veículo.

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Kayky Brito quase foi atingido por outro carro que conseguiu frear, antes do acidente; VÍDEO

Antes de se envolver no acidente que o levou a ser hospitalizado no sábado passado (2), Kayky Brito escapou por pouco de ser atropelado por outro veículo, de acordo com o delegado Ângelo Lages, da 16ª DP. Essa informação foi inicialmente reportada pelo Splash, do UOL, em parceria com o NaTelinha.

“Ele esteve prestes a ser atingido por um carro enquanto ia em direção ao seu veículo”, afirmou o delegado. No entanto, o primeiro carro conseguiu frear a tempo de evitar a colisão. Infelizmente, na segunda tentativa, a sorte não esteve do seu lado.

O ator se encontrava em um quiosque com seus amigos quando decidiu ir até seu carro para buscar algo. Segundo relatos dos presentes, o veículo estava estacionado do outro lado da Avenida Lúcio Costa.

Ao retornar ao quiosque, ele foi visto emergindo de trás de um carro estacionado e atravessou a avenida correndo, sem atentar para o tráfego. Vale ressaltar que a velocidade máxima permitida naquela área é de 70 quilômetros por hora.

Passageira de carro que atropelou Kayky Brito se manifestou

Maria Estela Lima, a passageira do veículo de aplicativo envolvido no incidente com Kayky Brito, forneceu informações à polícia, afirmando que o carro estava em uma velocidade considerada normal. Ela assegurou que estava “supertranquilo” com relação ao motorista.

Durante o depoimento, Maria Estela também compartilhou que sua filha de 10 anos estava presente no carro e ficou bastante nervosa. Ela mencionou: “Eu saí e pedi para ela não olhar, porque ela estava chorando. Em seguida, apareceu outro motorista de Uber para me levar para casa, e ele veio perguntar como eu estava. Perguntei se ele já tinha chamado socorro, e isso foi praticamente tudo.”

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Kayky Brito permanece hospitalizado no Hospital Copa D’Or, e sua condição de saúde é classificada como crítica. Ele continua sob sedação e ventilação mecânica, porém, passou por uma cirurgia bem-sucedida para fixar as fraturas na pelve e no braço direito.

A polícia planeja ouvir o testemunho de Bruno de Luca, que presenciou o acidente, e isso está programado para ocorrer ao longo do dia de quarta-feira (6).