Mistério! Menino de 12 anos morre envenenado uma semana após a irmã

Na última quarta-feira (4), um caso trágico abalou Belo Horizonte: Moisés, um menino de apenas 12 anos, faleceu após ser vítima de envenenamento. A família confirmou a informação, que gerou comoção na comunidade local. Moisés estava internado no Hospital João XXIII, na região centro-sul da capital mineira, mas infelizmente não resistiu.

Um drama em família

O caso se torna ainda mais chocante porque ocorreu dias após a morte de sua irmã, Isadora dos Santos Oliveira, de 18 anos, em 24 de novembro, também por envenenamento. Segundo a polícia, os irmãos começaram a passar mal poucas horas depois de se alimentarem na casa da família.

Ambos foram inicialmente atendidos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Venda Nova, onde exames preliminares apontaram sinais claros de intoxicação. Diante da gravidade, foram transferidos para o Hospital João XXIII, mas os esforços médicos não foram suficientes para salvar suas vidas.

A mãe sob suspeita

Viviane Leonarda dos Santos Oliveira, de 40 anos, mãe das vítimas, foi presa em flagrante, suspeita de envolvimento nas mortes. Em seu depoimento à polícia, Viviane afirmou ter servido almoço e jantar aos filhos no dia do ocorrido, mas negou qualquer relação com o envenenamento. Ela ainda afirmou que mantinha uma boa relação com as crianças, o que levanta dúvidas e torna o caso ainda mais complexo.

As autoridades seguem investigando o que aconteceu. Detalhes sobre o alimento ingerido, bem como análises toxicológicas, devem ser cruciais para determinar se o envenenamento foi intencional ou acidental.

O relato do pai e os antecedentes

O pai de Moisés e Isadora, ex-marido de Viviane, também trouxe informações inquietantes durante as investigações. Ele revelou que, recentemente, sofreu mal-estar após tomar café na casa da ex-esposa, apresentando sintomas mais leves, como vômito e diarreia.

Além disso, a mãe de Viviane comentou sobre o histórico psicológico da filha, mencionando alterações de humor frequentes e dificuldades emocionais. No entanto, ressaltou que Viviane nunca demonstrou comportamentos que pudessem sugerir perigo à vida de terceiros. A suspeita não está atualmente em tratamento psiquiátrico, mas faz uso de medicamentos controlados.

Uma comunidade abalada

A morte de Moisés e Isadora gerou grande tristeza na comunidade local. Amigos e vizinhos descreveram os irmãos como crianças alegres e queridas. Enquanto isso, a investigação continua, com a polícia buscando respostas para entender o que levou a esse desfecho tão trágico.

Outro caso de luto

Infelizmente, a tragédia em Belo Horizonte não foi o único incidente de comoção na semana. Na última segunda-feira (2), um bebê de apenas oito meses faleceu em uma creche municipal no bairro do Ipiranga, na Zona Sul de São Paulo.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil e foi registrado como morte suspeita. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, o bebê estava dormindo sob a supervisão de duas educadoras no Centro de Educação Infantil (CEI) Josefa Júlia.

Ainda não há informações concretas sobre a causa da morte, mas relatos preliminares indicam que o bebê foi encontrado desacordado enquanto dormia. Equipes médicas foram acionadas imediatamente, mas a criança não resistiu.

Uma semana de perguntas sem respostas

Ambos os casos levantam questões importantes sobre segurança, saúde mental e a vulnerabilidade das crianças. Em Belo Horizonte, o foco está em descobrir as circunstâncias que levaram ao envenenamento dos irmãos e se houve intencionalidade. Já em São Paulo, a investigação tenta entender como um bebê saudável pode ter falecido em um ambiente que deveria ser seguro.

Enquanto isso, famílias, amigos e comunidades inteiras tentam lidar com a dor da perda e aguardam respostas. Esses episódios nos lembram da importância de acompanhar de perto questões de saúde, bem-estar psicológico e segurança em casa e em espaços dedicados aos cuidados das crianças. A esperança é que as investigações tragam esclarecimentos e, mais importante, medidas para evitar que tragédias como essas se repitam.