Uma mulher que afirma ter uma alergia à prática da corrida tornou-se viral nas plataformas de redes sociais ao compartilhar sua experiência quase fatal ao correr para não perder um voo no Canadá. O vídeo, postado no TikTok, já acumula mais de 6,7 milhões de visualizações.
No dia 27 de abril, Divz Mangat, uma jovem canadense de 27 anos, encontrava-se em uma viagem para a República Dominicana acompanhada por sua irmã e amigos. Durante o trajeto, no aeroporto, ela foi obrigada a correr.
Após chegarem ao portão de embarque, Divz Mangat experimentou um episódio de urticária, uma condição de pele caracterizada por irritação, geralmente desencadeada por alimentos, medicamentos e estresse. Ela enfrentou dificuldades respiratórias enquanto lidava com essa situação. A irmã de Divz registrou esses momentos tensos e compartilhou o vídeo nas redes sociais.
“Nos últimos meses, toda vez que corro ou fico estressado, tenho urticária. Eu não tinha certeza se era devido à corrida ou ao estresse. Mas, naquele dia, pude ter certeza que os sintomas ocorreram por conta disso ”, contou Divz à revista americana Newsweek.
Após o incidente, a mulher canadense recebeu atendimento médico em um hospital, onde foi administrado um EpiPen. Esse dispositivo de autoinjeção contém adrenalina, um hormônio utilizado para tratar a anafilaxia, uma reação alérgica grave que pode ser potencialmente fatal.
Embora ainda não tenha recebido um diagnóstico oficial, Divz Mangat suspeita estar sofrendo de anafilaxia induzida por exercícios, um distúrbio raro em que os sintomas se manifestam após a prática de atividade física, conforme relatado pela Newsweek.
Os sintomas experimentados incluem urticária, coceira, vermelhidão na pele, inchaço dos lábios, náuseas e vômitos. Em casos graves, a condição pode causar uma queda acentuada na pressão arterial, levando ao cho-que anafilático.
No momento do voo, a jovem ficou desesperada e decidiu utilizar a EpiPen. Quando o avião pousou na República Dominicana, ela estava mais calma e optou por não procurar atendimento hospitalar, embora seja recomendado fazê-lo após a administração do dispositivo.
“Durante toda a viagem, minhas amigas sempre me alertavam: ‘Não corra. Apenas caminhe para chegar ao seu destino'”, compartilhou Divz com a agência de notícias. “Estou extremamente cautelosa para não acelerar demais meu ritmo cardíaco. Estou me esforçando para permanecer calma e evitar que isso ocorra novamente.”
Nos comentários da publicação, os usuários compartilharam suas próprias experiências e ofereceram orientações à jovem sobre como buscar ajuda para tratar sua condição. “Recebi contato de médicos que me informaram sobre várias opções de tratamento. Também li nos comentários relatos de pessoas que levaram anos para descobrir sua condição”, revelou Divz à revista Newsweek.