Noiva de Oruam defende cantor preso em discurso na Comissão de Direitos Humanos: Ele não é bandido

A Luta de Fernanda Valença: A Voz de uma Noiva em Defesa da Justiça

No último mês, a influenciadora Fernanda Valença deixou uma marca profunda ao discursar na Comissão de Direitos Humanos da ALERJ, defendendo seu noivo, o rapper Oruam, que está preso desde 22 de julho. Com um discurso carregado de emoção e firmeza, Fernanda se posicionou contra as acusações de tráfico de drogas e lesão corporal que estão sendo imputadas ao seu companheiro, destacando a injustiça que muitos artistas enfrentam apenas por expressarem suas realidades através da música.

A Criminalização da Arte

Fernanda afirmou categoricamente que ser um MC (mestre de cerimônias) não significa ser um criminoso. Em suas palavras, “Ele não é bandido. Ser MC não é ser bandido. Cantar a verdade de pessoas pretas não te torna um criminoso, mas te transforma em alvo”. Esse ponto de vista é fundamental para entender como a arte, especialmente em comunidades marginalizadas, é vista pela sociedade. A música frequentemente reflete as lutas e as alegrias de um povo, mas, muitas vezes, essas expressões são mal interpretadas e criminalizadas.

Histórias que Ecoam

Fernanda enfatizou que a história de Oruam, cujo nome verdadeiro é Mauro Davi, é representativa de muitos outros artistas pretos que se encontram nas mesmas circunstâncias. A marginalização de artistas que abordam questões sociais em suas letras é uma realidade que merece atenção. “Essa luta vai além da nossa história pessoal. Mauro empresta sua voz para realidades que incomodam quem prefere fingir que elas não existem”, declarou Fernanda, reforçando a importância da visibilidade e da autenticidade na música.

O Impacto da Influência

O discurso de Fernanda não só emocionou os presentes, mas também trouxe à tona reflexões importantes sobre o papel da arte na sociedade. Ela se posicionou como uma voz de resistência, não apenas para Oruam, mas para todos os que se sentem silenciados. O movimento de apoio a artistas que enfrentam a criminalização é crucial para a luta por direitos e justiça. A sua fala ressoou com muitos que já vivenciaram ou testemunharam injustiças semelhantes, criando um espaço para diálogo e conscientização.

Oruam e a Realidade da Prisão

Após uma audiência de custódia, Oruam foi transferido para uma cela coletiva em Bangu 3. A situação é alarmante, e Fernanda, mesmo diante de tantas adversidades, concluiu seu discurso pedindo justiça e liberdade: “MC não é bandido. Liberdade, Mauro Davi!”. Essa chamada à ação não só destaca a necessidade urgente de justiça, mas também a importância de manter a esperança viva, mesmo nas situações mais difíceis.

Reflexões Finais

  • A importância do apoio: O apoio de amigos, familiares e da comunidade pode ser fundamental em momentos de crise.
  • Visibilidade para a arte: É crucial que a sociedade reconheça a arte como uma forma legítima de expressão e não a veja como um crime.
  • Empatia e compreensão: Precisamos entender as realidades por trás das letras e das vidas dos artistas, ao invés de julgá-los superficialmente.

Em um mundo onde a arte é frequentemente alvo de preconceitos, a história de Fernanda e Oruam se torna uma poderosa lembrança de que a luta pela justiça e pela liberdade é contínua. A música deve ser uma celebração da vida e das experiências humanas, e não uma ferramenta de opressão. Portanto, que possamos todos nos unir em apoio à liberdade de expressão e à arte em sua forma mais pura.

Se você se sente tocado por essa história, compartilhe suas reflexões nos comentários e ajude a espalhar a mensagem de justiça e liberdade para todos os artistas que enfrentam desafios semelhantes.