Professora é morta por engano durante tiroteio no norte do Paraná

No último sábado (6/1), dois indivíduos foram fatalmente alvejados em Santo Antônio da Platina, localizado no norte do Paraná. O incidente ocorreu em um bar situado na Rua Araguaia.

De acordo com informações da Polícia Militar, o atirador adentrou o estabelecimento utilizando máscara e colete à prova de balas, começou a disparar e fugiu após a execução do crime.

Identificadas no local do incidente como Patrick Oliveira, de 32 anos, e Lucinéia Ferreira, de 44 anos, as vítimas foram nomeadas. Patrick tinha antecedentes criminais, tendo passagens pelo sistema prisional por roubo, tráfico e homicídio. Ele foi atingido por seis disparos, enquanto Lucinéia foi alvejada por um único tiro.

Segundo as primeiras investigações conduzidas pela Polícia Civil, Lucinéia aparentemente não era o alvo pretendido e teria sido baleada por estar no bar no momento do ataque. A vítima exercia a profissão de professora.

No domingo de manhã (7), o delegado Rafael Guimarães comunicou a descoberta de um carro suspeito incendiado, possivelmente relacionado ao veículo utilizado pelo atirador.

Veja também:

Quem era a professora que faleceu durante atendimento na UPA; marido agrediu médico: ‘Era a base da família’

Nathali Haydee Cunha, uma professora dedicada, faleceu tragicamente em uma unidade de saúde na região de Águas Lindas de Goiás, no Distrito Federal. Sua partida deixou entristecidos muitos amigos e familiares.

Ela é lembrada como uma figura exemplar, tanto como esposa, companheira e mãe, sendo descrita como alguém constantemente alegre, que se dedicava a oferecer conselhos.

O esposo de Nathali, o professor Jhader de Melo Montavão, está responsabilizando o médico Pedro Henrique por suposta negligência no caso. Isso resultou em um confronto físico entre ele e o profissional de saúde. No entanto, o médico alega não ter cometido negligência no tratamento.

Nas plataformas digitais, Jhader compartilhou que uma das paixões de sua esposa era frequentar a igreja. Como adeptos das Testemunhas de Jeová, o casal partilhava muitos momentos de fé em suas contas pessoais nas redes sociais.

“Era uma pessoa alegre, excelente mãe. A família mesmo falava que ela era a base da família, todos recorriam a ela para buscar conselhos”, disse Fábio Cavalcanti, que é advogado e amigo da família.

Durante onze anos, Nathali atuou como professora em escolas no estado de Goiás e no Distrito Federal. Nos últimos dois anos, ela ministrou aulas particulares em sua residência. Sua partida deixou o marido e seus dois filhos – um menino de 11 anos e uma menina de 15 anos. A Polícia Civil prossegue com a investigação do caso.

Artigo relacionado:

Mãe e aluno agridem professora em escola pública de Embu-Guaçu

Na manhã desta terça-feira (17/10), uma professora foi agredida por uma mãe e um aluno dentro da Escola Estadual Professor Donizetti Aparecido Leite, localizada no bairro Cipó, em Embu-Guaçu, na Grande São Paulo.

As imagens de uma câmera de segurança registram o instante em que a mulher, vestindo uma blusa vermelha, adentra o pátio da escola, acompanhada pelo filho, que usa um boné e uma blusa azul e branca. Ela busca pela professora, que surge logo em seguida, saindo de uma sala.

Após alguns segundos de discussão entre as duas mulheres, a professora vira as costas para a mãe e se afasta. Neste momento, a mulher a segue e a puxa pelo capuz da blusa. Em seguida, ela começa a desferir socos na vítima.

Alguns alunos que testemunham a cena se aproximam na tentativa de separá-las, mas as duas mulheres acabam caindo ao chão. Nesse momento, o adolescente que estava acompanhando a mãe passa a desferir chutes na professora, que permanece caída, tentando se afastar da mãe. Uma mulher consegue afastá-lo.