Renato Cariani é indiciado por associação ao tráfico

O atleta e empresário Renato Cariani, de 47 anos, foi indiciado pelos crimes de associação para tráfico, tráfico equiparado e lavagem de dinheiro, as informações são da polícia federal. Cariani se dirigiu à sede da Polícia Federal que fica na zona oeste de São Paulo para prestar depoimentos. 

 

Cariani disse para a imprensa que vai se manifestar quando o seu depoimento terminar. Em vídeo postado em suas redes sociais na última sexta-feira, Renato negou as acusações feitas  pela polícia sobre desviar produtos para a fabricação de drogas.   Renato afirma que é uma vítima de armação, com mais de sete milhões de seguidores, o empresário diz ter feito muito sucesso e com isso conquistou inimigos que trabalham na mesma área que ele. No vídeo ele deixou claro que não adiaria o depoimento porque não tem motivos para isso.

Segundo a polícia federal, o influencer abastecia uma rede de criminosos do tráfico de drogas comandada por membros do PCC entre eles estaria Fabio Spinola, apontado como membro da facção criminosa, preso no começo deste ano.  Cariani não nega que tinha uma relação com Fábio, mas diz que sua relação era apenas por causa de uma loja de automóveis nas quais o empresário levava seu carro para consertos e reparos. 

“Para mim o Fábio é dono de uma loja de carros que fica em Diadema, esse é o conhecimento que tenho sobre as coisas dele.” No vídeo, Cariani não fala sobre a prisão de Fábio neste ano. Ele afirma, porém, que nunca teve uma ligação de intimidade com o lojista, que sua relação era apenas profissional e não tinham qualquer conexão. Além disso, porém, como eles moram muito perto, era comum que se encontrassem em várias ocasiões. Cariani ainda diz que Fábio é muito conhecido e por isso é fácil encontrar imagens deles juntos, os dois se encontraram em várias ações sociais. segundo o empresário esse seria o motivo de existir as fotos que estão anexadas no arquivo.

A relação financeira na qual a investigação se baseia, segundo o influencer, em um pagamento que ele fez para o cinegrafista mauricio lavorato e este transferiu o dinheiro para fábio. segundo cariani o cinegrafsta comprou um carro novo do lojista, o que explicaria a transferência de dinheiro. 

O carro custa 150 mil,   o cinegrafista pagou metade da vista e parcelar o resto no financiamento. Cariani nega que o lojista se apresente como representante de farmácias multinacionais.   Cariani é suspeito de desviar produtos químicos para a fabricação de drogas. para justificar a saída desses produtos, a polícia diz que eram feitas notas fiscais falsas e depósitos em nome de laranjas usando indevidamente o nome da AstraZeneca.

 

Ao longo da investigação, Cariani apresentou troca de mensagem com um suposto funcionário da empresa, a análise telemática demonstrou que foi Fábio que fez um site em nome da AstraZeneca, um perfil fantasma falso.

 

Cariani nega e diz que em nenhum momento o inquérito mostra que tenham existido essas transações. ele diz que existe um certo padrão a se cumprir para a transferência de produtos químicos, e que todo mês passa a nota fiscal de tudo que faz, essas notas estariam na mão da polícia.