Nos últimos dias, o nome da influenciadora Virginia Fonseca voltou a circular com força nas redes sociais — mas dessa vez, não foi por causa de dança, maquiagem ou novidades em sua vida pessoal. A polêmica girou em torno da sua marca de cosméticos, a WePink, que virou alvo de críticas pesadas feitas por ninguém menos que o apresentador e deputado federal Celso Russomanno (Republicanos-SP).
Durante a exibição do programa Patrulha do Consumidor, da Record, no sábado passado (7), Russomanno botou a boca no trombone. Segundo ele, mais de 100 reclamações chegaram até sua equipe, todas apontando problemas com entregas de pedidos e produtos defeituosos. E olha, não foi pouca coisa não.
Desde 2023, o volume de queixas contra a marca só vem aumentando, de acordo com o deputado. Mulheres relataram que compraram produtos e simplesmente nunca os receberam. Em vários casos, a empresa teria afirmado que a entrega foi feita — mas o produto, que é bom mesmo, nada de chegar. Uma situação que, além de frustrante, é completamente injusta com o consumidor que só quer receber o que pagou.
A WePink até enviou uma nota tentando se justificar. Mas aí foi que o negócio esquentou. Russomanno não gostou nada da resposta e foi ainda mais duro: “Se venderam mais de 1 milhão de produtos e entregaram 94%, isso quer dizer que tem entre 30 e 40 mil pessoas que não receberam. Se não tem condição de entregar, devolve o dinheiro”, disparou, visivelmente irritado.
Fala sério, né? Imagina comprar um produto, esperar semanas, receber uma mensagem dizendo que foi entregue e… nada. E quando o cliente tenta resolver, é aquela saga: SAC ineficiente, respostas automáticas, falta de clareza. Parece piada, mas infelizmente é a realidade de muita gente que comprou da WePink.
Russomanno foi além e afirmou que a empresa pode, sim, ter cometido crime. Não entregar um produto no prazo combinado e ainda assim reter o dinheiro do consumidor pode ser enquadrado como prática enganosa. “Promete uma data de entrega e não cumpre, isso é crime. E se ficar com o dinheiro sem entregar o produto, aí piora ainda mais”, explicou no programa.
Tentando amenizar a crise — que já tá gigante, diga-se de passagem —, a empresa convidou o deputado para conhecer o SAC e outros setores internos. Quiseram mostrar que estão tentando resolver, organizar melhor a logística e o atendimento. Mas o apresentador não se convenceu fácil: “Se estivesse tudo certo, a gente não estaria recebendo essa avalanche de denúncias”, retrucou.
Ele criticou a forma como o atendimento é feito e disse que robôs não são solução. “Tem que falar com gente, tem que explicar. O consumidor precisa saber se vai receber o pedido, se pode esperar ou se prefere o reembolso. Tem que dar satisfação, pô!”, insistiu, visivelmente frustrado com a situação.
Pra fechar, Russomanno foi direto: a WePink está passando por uma crise, sim, e não é pequena. E ele frisou que, se um consumidor lesado já é motivo de preocupação, imagine milhares. “Não dá pra aceitar isso calado”, concluiu.
No meio disso tudo, fica a lição: crescer rápido é bom, mas crescer desorganizado pode sair caro. Ainda mais num país onde o consumidor já está cansado de promessas vazias.
Confira:
URGENTE! Celso Russomanno expõe Wepink e dispara contra a empresa de Virgínia:
— Brenno (@brenno__moura) June 8, 2025
"Me convidaram pra conhecer a estrutura, mas não adianta eu conhecer uma estrutura com deficiência. Vocês estão VIVENDO UMA crise."#SabadouComVirgínia #CidadeAlerta pic.twitter.com/11ChW1gCqr