Ximbinha diz que Joelma foi influenciada por pastora: “Eu era o demônio”

No decorrer de uma entrevista, o cantor Ximbinha entregou em primeira mão que o fim de seu casamento aconteceu após a interferência de uma pastora evangélica. De acordo com o guitarrista, a líder religiosa aconselhava Joelma na época em que ela optou em acabar com a banda Calypso.

“Vieram muitas pessoas querendo dar conselho. No dia que ela acabou com a banda, no programa da Sabrina (Sato), pensei que ela estava acabando para ir para a igreja evangélica. Fiquei em estado sem acreditar”, afirmou Ximbinha em entrevista cedida ao podcast Saladacast.

Ainda no desabafo, o músico revelou que foi pego totalmente de surpresa pela decisão da ex-mulher. “Não sabia que ia acabar. E um dia aconteceu um show no Rio de Janeiro. Quando chegamos lá, estava tocando um funk proibidão. Ela estava com essa pastora dela. E ela falou: ‘Você me traz para tocar nessa casa aqui?’ E começaram a gritar comigo. Eu disse que não tinha culpa. E ela disse: ‘Não quero mais ficar casada contigo. Vou acabar com essa banda, vou acabar com tudo. Você está acabando com a minha carreira’”, relatou o artista.

Ximbinha ainda confessou que chegou a ter a sua imagem ligada ao “demônio” pela ex-mulher. “E eu falei para ela (Joelma): ‘então para de cantar. Porque a noite vai te dar isso’. Aí essa irmã disse que eu era o demônio, que eu tinha que sair para ela seguir a carreira dela, que eu não estava conduzindo muito bem. É muita história e envolve religião. Não gosto muito de falar em religião, porque tem muita gente séria na religião, mas também tem muita gente que entra para tirar proveito”, emendou.

Joelma desabafa sobre aprendizados após polêmicas de homofobia

Joelma fez uma breve reflexão sobre o apoio “monstruoso” que possui da comunidade LGBTQIA+, no qual ela já acabou até mesmo se tornando alvo de críticas por ter feito diversas declarações homofóbicas publicamente, no passado.

No decorrer de uma entrevista cedida à revista Quem, a cantora, dona do hit de sucesso ‘Voando pro Pará’, destacou a importância do acolhimento desse público. “Eles estão comigo há muitos anos, desde o início da minha carreira. Foi Deus quem os colocou na minha vida e me ajudam muito”, disse ela.

“Puxões de orelha”
Ainda no desabafo, a cantora afirmou que, pela relação de proximidade e intimidade com o público gay, considera o fato como importante, para a sua carreira e vida pessoal. “Eles me dão uns empurrões quando não quero fazer algumas coisas, uns puxões de orelha de vez em quando. Temos essa liberdade, intimidade. Às vezes eles puxam a minha orelha, eu puxo a deles, e a gente fica neste puxa, puxa, caminhando juntos e felizes”, destacou.

Evangélica, a artista declarou ainda que busca tornar a comunidade LGBTQIA+ mais privada sobre a questão. “Troco muito isso com eles [sobre religiosidade]. Inclusive aprendemos um com o outro. Ninguém é dono da verdade. Entendeu? Então eles me [ensinam]… Até nessa área, eles também me ensinam. Que o importante é o amor”, detalhou.