A Polêmica do Marco Legal do Combate ao Crime Organizado: O Que Está em Jogo?
No último dia 11, uma declaração do líder do Partido Liberal (PL) na Câmara dos Deputados, o deputado Sóstenes Cavalcante, levantou um debate acalorado sobre a forma como o Brasil deve lidar com o crime organizado. Segundo ele, a bancada do partido não abrirá mão de classificar organizações criminosas como terroristas, uma afirmação que, sem dúvida, traz à tona uma série de questões sobre a eficácia das leis e o verdadeiro impacto dessa classificação na luta contra o crime.
A Reação ao Recuso do Relator
A declaração de Cavalcante veio logo após o relator do Marco Legal do Combate ao Crime Organizado, o deputado Derrite, anunciar um recuo na elaboração do parecer. Durante uma coletiva de imprensa, Cavalcante comentou: “Crime de terrorismo exige cooperação de inteligência internacional, que é o que está faltando ao Brasil para enfrentar o crime organizado.” Ele enfatizou que, sem a colaboração entre as polícias estaduais e a Polícia Federal, a situação do crime organizado no Brasil permanecerá crítica.