A Jornada de Tainá Müller: Do Palco à Direção de um Filme Transformador
Fazer um filme independente no Brasil não é uma tarefa fácil. Essa é a opinião de Tainá Müller, uma atriz que já tem mais de 20 anos de carreira, navegando entre cinema, teatro e televisão. Recentemente, ela decidiu se aventurar atrás das câmeras, e junto com a diretora Isis Broken, lançou o filme Apolo. O longa, que teve sua estreia no Festival do Rio, foi premiado em duas categorias, incluindo melhor longa-metragem documentário e melhor trilha sonora. O filme é um retrato sensível da relação entre Isis e seu companheiro, Lourenzo Gabriel, ambos pessoas trans, durante a gestação do filho Apolo, que foi concebido de forma natural durante a pandemia.
Desafios do Cinema Independente
Em uma entrevista à CNN, Tainá refletiu sobre o saldo e o amadurecimento que essa experiência trouxe para sua vida. “Raramente, de fato, vai compensar financeiramente. Mas a compensação vem de um apaixonado por cinema como eu, né? Vem da vontade imensa de contar uma história, de achar que essa história merece ser contada e de vê-la sendo recebida pelo público. Essa é a grande satisfação”, compartilha a atriz com um brilho nos olhos.