A Nova Proposta de Censo de Trump: Implicações e Controvérsias
Na última quinta-feira, em uma postagem que chamou a atenção, o ex-presidente Donald Trump revelou sua intenção de reexaminar o censo dos Estados Unidos. Através de suas redes sociais, ele instruiu o Departamento de Comércio a iniciar um novo censo, que, segundo ele, deve excluir imigrantes irregulares da contagem populacional. Essa proposta, que parece inovadora em muitos aspectos, levanta uma série de questões sobre a prática censitária tradicional que, até então, incluía todos os residentes, independentemente de seu status migratório.
Trump afirmou que o novo censo seria “altamente preciso” e se basearia em dados atuais, inclusive em informações obtidas durante a Eleição Presidencial de 2024. É interessante notar que, enquanto ele defende essa mudança, a Constituição dos EUA exige a realização de um censo a cada dez anos, com o objetivo de garantir que todos os residentes sejam contabilizados. A 14ª Emenda, em particular, destaca que deve ser feita uma contagem do “número total de pessoas em cada estado”, o que traz à tona a complexidade da proposta de Trump, que pode impactar diretamente a representação no Congresso.