A Trágica História de Eweline Passos Rodrigues: A Diaba Loira e seu Fim Violento
No dia 14 de setembro de 2023, um episódio chocante marcou a madrugada de Cascadura, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Eweline Passos Rodrigues, conhecida no submundo do crime como “Diaba Loira”, foi encontrada morta, vítima de um intenso confronto entre facções rivais. A situação, que já era tensa na região, se agravou com a ruptura de alianças e a troca de lados por parte da traficante.
Um Novo Capítulo na Vida de Eweline
Eweline, que tinha apenas 28 anos e era natural de Santa Catarina, começou sua trajetória no crime de forma turbulenta. Em 2022, ela sobreviveu a uma tentativa de feminicídio que, segundo relatos, a fez mudar radicalmente de vida. Após esse episódio traumático, ela decidiu se mudar para o Rio de Janeiro, onde rapidamente se envolveu com o Comando Vermelho, uma das facções mais poderosas do tráfico de drogas no Brasil.
Ascensão no Tráfico
Na comunidade de Gardênia Azul, na Zona Oeste do Rio, a Diaba Loira começou a se destacar. Ela não apenas se envolveu no tráfico de drogas, mas também se tornou uma figura bastante visível nas redes sociais, onde exibia armas e desafiava as autoridades. Essa ostentação, que poderia ser vista como uma forma de afirmação no meio criminoso, acabou chamando a atenção de seus antigos aliados.
A Mudança de Aliança e as Consequências
Recentemente, Eweline fez uma mudança drástica em suas alianças, deixando o Comando Vermelho para se juntar ao Terceiro Comando Puro (TCP). Essa troca foi um marco em sua trajetória, e não passou despercebida. Ao se juntar à chamada “Tropa do Coelhão”, no Complexo da Serrinha, em Madureira, ela intensificou a rivalidade com seu antigo grupo. Essa mudança de lado foi aberta em suas redes sociais, o que não apenas solidificou sua nova posição, mas também a colocou diretamente na linha de fogo de seus ex-parceiros.
O Fim Trágico
O confronto em que Eweline perdeu a vida foi o resultado de uma disputa territorial entre as facções. As forças de segurança indicaram que ela estava em uma região de conflito, onde o Comando Vermelho e o TCP estavam em desacordo. A cena que se seguiu foi de uma violência extrema, resultando em seu corpo encontrado enrolado em um lençol, com marcas de tiros na cabeça e no tórax. A localização de seu corpo foi após um intenso tiroteio que abalou as comunidades do Campinho e Fubá.
Foragida da Justiça
Antes de sua morte, a Diaba Loira já era considerada uma foragida. A Justiça brasileira havia emitido três mandados de prisão contra ela, devido a crimes como tráfico de drogas e organização criminosa. Além disso, ela violou medidas judiciais ao romper com o monitoramento por tornozeleira eletrônica. O Disque Denúncia chegou a divulgar cartazes pedindo informações sobre o paradeiro dela, o que demonstra o quanto a situação dela já era crítica.
Investigação em Andamento
A Delegacia de Homicídios da Polícia do Rio de Janeiro está investigando o caso. As circunstâncias em torno da morte de Eweline levantam diversas questões sobre a violência do tráfico de drogas e as consequências trágicas que podem advir de uma vida envolvida com o crime. A história dela serve como um triste lembrete dos perigos que cercam aqueles que, como ela, se envolvem nesse universo.
Reflexões Finais
A trajetória de Eweline Passos Rodrigues, a Diaba Loira, é um exemplo claro das complexidades e dos altos riscos do mundo do tráfico de drogas. Sua vida, marcada por eventos traumáticos, decisões arriscadas e uma morte trágica, nos faz refletir sobre as realidades brutais que muitos enfrentam. Que seu caso possa trazer à tona discussões sobre a violência e a necessidade de políticas públicas que abordem a raiz do problema, ao invés de apenas tratar as consequências.
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