Defesa de Ramagem: Documentos eram anotações, não provas contra ele

Entenda o Caso de Alexandre Ramagem e os Acusações de Golpe de Estado

No dia 2 de setembro, durante uma audiência, a defesa de Alexandre Ramagem, que é deputado federal e ex-diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), fez uma declaração intrigante sobre documentos que foram encontrados no decorrer de uma investigação em curso. De acordo com o advogado Paulo Renato Garcia Cintra, os papéis encontrados não eram nada mais do que simples anotações feitas por Ramagem ao longo do tempo. Ele afirmou: “Esses documentos, basicamente, eram anotações. Desde o interrogatório que o Alexandre Ramagem passou perante a autoridade policial, salvo engano, em julho do ano passado, ele sempre disse: Eu não passo anotações de tudo”. Essas palavras levantam questões sobre a veracidade e a importância dos documentos em questão.

O Que Ramagem Alega Sobre os Documentos

O advogado continuou detalhando que Ramagem costumava fazer uma espécie de diário onde anotava tudo. “Em defesa prévia, e agora nas alegações finais, a defesa técnica tem reforçado um ponto específico sobre os documentos. Não há elementos nos autos que demonstrem que esses documentos foram transmitidos ou entregues ao então presidente da República, não há”. Essa defesa tenta estabelecer que as anotações não têm relação com ações ilegais que estariam sendo investigadas, o que, se verdade, poderia mudar o rumo do caso.